terça-feira, 30 de março de 2010
Dinheiro
DINHEIRO
Antigo, cheio de nomes
Pataca, Vintém, Réis, Cruzado,
Cruzeiro, agora é Real.
O meu é irReal,
de aposentada da previdência
o governo foi tirando
rapidamente se acaba;
comer filé, nem pensar.
Bom mesmo é se contentar:
feijão com arroz no almoço,
pão na merenda, sopa no jantar.
Melhor é agradecer,
pois muitos nem isso têm.
Ainda tem moedas fortes
Libra esterlina, Dólar, Euro
dominando o mundo e as pessoas.
A história vem de longe
do tempo das indulgências,
moedas no gazofilácio
para apagar os pecados,
enganaram os inocentes
construíram catedrais em Roma
tal e qual hoje
faz uma neo-petencostal.
Dinheiro é bicho danado
faz falta a quem não tem
pro remédio, pra comida,
pro leite da criança,
só nunca faz falta
no bolso do político.
Existe mais um detalhe,
o dinheiro muda de dono
às vezes o homem nasce rico,
vira liso, morre pobre.
Quem tem muito, quando morre,
na hora da partilha dá a maior confusão.
Briga pai, briga mãe,
irmão desconhece irmão,
o advogado leva muito,
a desgraça continua,
as gerações seguintes de tanto dividir,
todas ficam na mão.
Ainda tem o novo rico,
quase sempre insuportável,
tão importante se acha,
desconhece o velho amigo,
não socorre o necessitado.
Dinheiro também é bom
quando é bem usado e dele não ser escravo.
O ideal seria ter apenas o suficiente
pra viver despreocupado.
"Dinheiro é como o adubo, só serve quando espalhado"
Autor desconhecido
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