terça-feira, 30 de março de 2010
Minha Casa
Minha casa tem um quê de mim
foi um sonho que deu certo
foi mudança de lugar e de vida.
Acompanhei todos os passos
rabisquei no papel a planta
coloquei no alicerce a primeira pedra
marquei presença até a cumeeira.
Pela janela do meu quarto
raios de sol se espalham a iluminar;
nas noites de lua vejo o clarão.
Não é uma simples janela,
ela existe, para a natureza entrar.
Tem jardim e frutas no quintal
fogão a lenha, redes armadas
feijão verde na panela de barro
pra dividir com quem chegar.
Quando me perguntam onde moro
ficam surpresos quando falo,
na rua Ipu, na Precabura.
Pra simplificar ou complicar eu digo:
não moro perto nem longe,
moro onde o vento sopra sem cessar,
onde os passarinhos cantam,
onde eu vejo os bois passarem,
onde ainda existe calma
num pedacinho do céu aqui na terra
fica no Eusébio, no meu Ceará.
Um homem percorre o mundo inteiro
em busca daquilo que precisa e volta à casa para encontrá-lo.
George Augustus Moore
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário