Algumas Palavras

Escrevi estes versos nas horas de ócio, de paz interior, poetando minhas emoções e meus sentimentos, sem nenhuma preocupação com o tempo, com a rima ou a métrica, mesmo porque disso não entendo.

As palavras voam e se dissipam com o vento, colocando-as aqui ficarão na mente de quem lê.

Vou continuar viajando na imaginação, escrevendo, sem pretensão literária, aproveitando o tempo, o senhor da razão.

Aqui estou de forma real, apesar das sutilezas. Aqui está a minha essência.

Sou Mulher Comum
Sou Mãe com Amor
Sou Filha Saudosa
Sou Poesia pra Viver!


terça-feira, 30 de março de 2010

A Feira


Tem coisa mais gostosa
do que comprar na feira?
Estou falando daquela do meu interior.
É um ponto de encontro
dos compadres, do juiz e delegado,
onde todos se abraçam
e botam a conversa em dia.

Na feira tem de tudo:
laranja, banana, limão,
pastel de “carne de alma”
frito no óleo vencido,
tem o caldo de cana
complemento do pastel,
broas, tapiocas, pão de milho
bolacha fogosa, café moído.

Surrões vindos da serra
no lombo dos animais,
farinha, goma, mandioca,
batida, rapadura, xarope caseiro.
Na feira tem de tudo:
galinha caipira, avoante, capote
peixe da água doce, panelada,
paçoca e carne de bode.

Tem tibungos de barro
roupas, calçados, chapéu de palha,
cego tocando sanfona,
barbeiro, sapateiro e lambe-lambe.
Na minha terra tem uma feira,
mercadoria exposta no chão...
sabem como eles dizem :
“Vamos comprar no “Shopchão.”

Tem serrano, tem sertanejo
menino, mulher nova, mulher feia
é por toda essa mistura
que gosto de comprar na feira,
um local democrático..

Todo mundo quer uma por perto,
desde que não seja na porta de sua casa.

Autor desconhecido

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